Quando se trata de dinheiro, vale o velho ditado aplicado ao bem-estar físico e mental: é melhor prevenir do que remediar. O ideal é que cada um tenha incorporada à sua mentalidade a preocupação com a boa gestão financeira. E isso, como já vimos antes, se resume a duas coisas: gastar menos do que se ganha, planejando e controlando as despesas mensais; e sempre poupar uma parcela dos ganhos mensais para criar uma reserva para despesas inesperadas e gastos planejados para o futuro.
Como sensibilizar as crianças
Hoje, toda criança está exposta aos apelos do consumo, em comerciais de TV, vitrines de lojas, outdoors e outros meios de comunicação, que divulgam e promovem brinquedos, guloseimas, roupas, aparelhos e outros itens, de forma criativa, levando os pequenos a uma reação natural: QUERER. Aí se estabelece um conflito, que a criança é incapaz de perceber, com PODER, NECESSITAR e MERECER.
Por isso, é preciso em primeiro lugar ensinar a criança o que é dinheiro, de forma palpável. Nesse caso, funciona bem um frasco de vidro transparente, que pode ser apelidado de “pote da felicidade”, colocado em posição visível na casa. Aí serão depositadas notas e moedas representando as economias diárias que, depois de algum tempo, serão aplicadas na compra de algo que a criança deseja e também merece. Esse processo envolve várias ações, que ajudam a criança a amadurecer conceitos como planejar os gastos, contar o dinheiro e descobrir o seu valor. Para culminar, o momento de comprar o bem desejado deve ser comemorado. Aliás, os psicólogos chamam a atenção para esse ponto, afirmando que muitos adultos sofrem porque não têm o costume de celebrar suas vitórias e conquistas.
Este foi apenas um texto introdutório, que será complementado em novos posts.
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