Conselheiros, diretores e gerentes da Credicitrus participaram, durante dez dias, entre o final de outubro e o início de novembro, de uma viagem ao Canadá, com o objetivo de conhecer de perto como lá funciona o cooperativismo financeiro. Criado em 1900, quando o jornalista Alphonse-Desjardins fundou a primeira instituição do gênero na província de Québec, o sistema canadense ostenta dados expressivos: é o segundo maior empregador do pais e cerca de um terço de sua população está direta ou indiretamente ligada a alguma cooperativa.
Participaram da viagem, que foi organizada pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), dentro de seu Programa de Intercâmbios, os seguintes representantes da Credicitrus: do Conselho de Administração, Maria Tereza de Souza Lima Uchôa, vice-presidente, Antônio Júlio Junqueira de Queiroz, Claudemir Strachicini e Maria Áurea Trindade Lopes Poleselli; da Diretoria Executiva, Walmir Fernandes Segatto, presidente, e Marcelo Antonio Soares, diretor de Operações; e ainda Maria Madalena Fernandes Rocha, coordenadora do Comitê de Auditoria, e Denise Tereza da Silva de Almeida, gerente da Secretaria de Governança Corporativa.
Vivência prática
O diretor-presidente executivo da Credicitrus, Walmir Fernandes Segatto, assim avaliou a importância desse intercâmbio: “Esse tipo de experiência proporciona uma vivência prática que nos faz entender o funcionamennto do modelo cooperativista aplicado em outro país. As boas práticas transmitidas durante o período podem nos instigar, por exemplo, a propor iniciativas e mudanças que ajudem a cortar caminhos na busca por melhorias dentro do nosso próprio cenário. Um exemplo disso é a tentativa canadense de abolir o segundo nível de cooperativismo de crédito, o que está sendo considerado como uma evolução de dez anos no sistema local. No Brasil também estamos vivendo algo parecido: temos três níveis e estamos passando por transformação no segundo. O aprendizado adquirido em um intercâmbio é oportuno para que se possa ter novas propostas evolutivas dentro do sistema brasileiro. Além disso, a frequência das mudanças que estão sendo propostas – ou impostas até – nos sistemas financeiros mundiais vão exigir mais intercâmbios culturais como esse”.