Os cuidados com os dados pessoais estão sendo introduzidos na educação infantil. Um exemplo expressivo, nessa área, é uma publicação muito criativa lançada recentemente pelo Instituto Mauricio de Sousa sob o título “Turma da Mônica em Proteção de Dados Pessoais”.

Utilizando a técnica de histórias em quadrinhos que consagrou mundialmente seu criador, o gibi procura despertar, de forma simples e divertida, incluindo passatempos, a consciência das crianças e de seus pais para esse assunto.

Capa do gibi da Turma da Mônica | Imagem: http://www.turmadamonica.uol.com.br

Clique aqui e leia a versão digital do gibi junto com a criançada.

De fato, é cada vez maior a importância atribuída ao tema, para que os dados pessoais não sejam utilizados de forma indevida e não exponham seus donos a abordagens comerciais abusivas e até a crimes e golpes.

Dados pessoais são solicitados nas mais variadas situações, dentre as quais preenchimento de fichas em clínicas médicas e odontológicas, abertura e manutenção de contas em instituições financeiras, compras em e-commerce, matrícula em cursos, download de aplicativos etc.

Informações mais frequentes

Os principais dados fornecidos, nos casos citados e em outros similares, são nome, data de nascimento, profissão, estado civil, endereços residencial e comercial, e-mail, telefones, CPF, RG e, em alguns casos, faixa de renda de pessoas físicas e de faturamento de pessoas jurídicas. Tudo isso permite identificar e localizar pessoas. 

Não é ilegal pedir esses dados. Porém, o tratamento das informações deve obedecer às regras expressas no Artigo 7o da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Cuidados com dados sensíveis

Além dos dados pessoais mencionados, existem outros que devem ter tratamento diferenciado e maior proteção, pois podem causar discriminação ou constrangimentos às pessoas. São os chamados dados sensíveis, que incluem origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, informação referente à saúde ou à vida sexual e dado genético ou biométrico.

Obrigações legais

A LGPD entrou em vigor em 2020 e exige que toda organização só conserve e utilize dados de seus clientes com seu conhecimento e autorização destes ou ainda em alguma outra circunstância permitida pela LGPD como, por exemplo, execução de contrato, obrigação legal e proteção ao crédito. Se infringir essa regra, poderá sofrer punições severas, que podem chegar a multa de 2% de seu faturamento limitada a R$ 50 milhões.

Por outro lado, as pessoas devem estar conscientes não só desses direitos, mas igualmente dos cuidados que devem tomar para não sofrer problemas. Nesse sentido, a área de Segurança da Informação da Credicitrus mantém no site da Cooperativa uma série de dicas para os cooperados, que podem ser acessadas aqui. Leia e compartilhe essas orientações com sua rede de contatos.

A Credicitrus e a privacidade de dados pessoais

A Credicitrus atua fortemente para manter-se em conformidade com a LGPD. Mantém uma equipe especificamente dedicada a esse tema, por meio da área de Segurança da Informação e Governança de TI, contando com um programa que estabelece políticas e processos de acordo os preceitos legais e as boas práticas de segurança da informação e controles tecnológicos.

Portanto, a Credicitrus está preparada a assegurar total privacidade no tratamento dos dados pessoais de seus associados. Todas as informações a respeito, como Política de Privacidade e Perguntas Frequentes, estão disponíveis no website da Cooperativa, na seção Segurança e Privacidade.

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