As tecnologias do agronegócio estão transformando a vida no campo. Junto com elas, chegam mais eficiência nos trabalhos e maior produtividade nos resultados alcançados.

Não faltam opções tecnológicas para o dia a dia do produtor rural e para os empresários do segmento. Assim, para continuar avançando, é essencial conhecer os instrumentos e as técnicas que estão conduzindo o agronegócio para a era da robótica e da comunicação virtual.

Continue a leitura e conheça 7 inovações trazidas pela tecnologia aplicada ao agronegócio.

1. Agribots: a robótica na agricultura

Os agribots são os robôs agrícolas, isto é, tratores e maquinários da lavoura programados para operar sozinhos. Existem equipamentos desenvolvidos para inúmeras atividades de campo, desde o diagnóstico de solo e da saúde das plantas, até a semeadura e os manejos culturais.

Assim, o controle de pragas ou de doenças, por exemplo, poderá ser executado sem a presença direta do operador no ambiente de aplicação de algum defensivo necessário. Tratores e colheitadeiras robotizados sinalizam o novo ambiente do agronegócio que se anuncia.

Os robôs agrícolas podem operar 24 horas por dia, todos os dias, nas tarefas mais extenuantes e com precisão e rendimento impressionantes. Necessitam apenas de manutenção, mas dispensam férias, finais de semana, licenças e qualquer remuneração.

2. Big Data

Big Data é uma expressão que se traduz por “grande quantidade de dados”. Refere-se à profusão de dados produzidos e que os recursos mais comuns de computadores pessoais não conseguem processar adequadamente.

No agronegócio o volume de informações referentes, por exemplo, a dados meteorológicos ou aos cultivos é cada vez maior. Processar e utilizar essas informações para resultados melhores e mais precisos requer uma capacidade muito maior do que aquela que comumente está disponível.

O Big Data permite essa coleta, armazenamento e processamento de grande volume de informação em tempo real. Como resultado, a tomada de decisão fica muito mais precisa e segura e se reflete na redução de custos e melhoria da produtividade.

3. Sensores de produção

Sensores agrícolas de produção são instrumentos capazes de medir e avaliar a condição de variáveis responsáveis pelos resultados obtidos com a lavoura. Assim, com dados específicos e precisos, é possível planejar melhor e preparar-se para as medidas corretivas necessárias.

Nesse sentido, os dados produzidos pelos sensores podem ser utilizados para otimizar a produção em tarefas, como:

  • avaliação da umidade do solo;
  • avaliação da temperatura na lavoura;
  • avaliação da compactação do solo;
  • avaliação das condições nutricionais (fertilidade do solo e estado da planta);
  • localização de áreas com infestação de ervas daninhas;
  • identificação de áreas afetadas por pragas e doenças.

4. Drones

Controlados remotamente, os drones são veículos aéreos muito bons para vistorias das linhas de plantio no campo. Avaliar uma lavoura observando-a de cima facilita a identificação das áreas de falha na semeadura, assim como as reboleiras onde doenças e pragas são notadas.

Do mesmo modo, facilitam a vigilância da lavoura e dos animais no campo com uma precisão que antes não estava disponível. Além disso, permitem o uso de telemetria, reconhecimento do perímetro da propriedade e realização de fotos sequenciais, entre tantas outras possibilidades.

Uma utilização bastante prática dos drones é a avaliação do desmatamento clandestino na propriedade. Assim, o raleamento da mata nativa preservada, principalmente nas grandes fazendas, torna-se bem mais fácil de ser percebido e permite tomar medidas em bem menos tempo.

Mas não é apenas em grandes propriedades que os drones auxiliam o produtor. Pequenos produtores também podem se beneficiar, especialmente os que operam a agricultura orgânica, em razão da necessidade de permanente vigilância na produção.

5. Internet das Coisas

Internet das Coisas, IoT na sigla em inglês, é o nome que se dá à conexão de aparelhos diversos, promovendo sua integração em uma rede própria. Com isso, ampliam-se as possibilidades de utilização das diversas tecnologias disponíveis ao conectá-las. Para o empreendedor inovador as possibilidades são inúmeras.

Por meio da Internet das Coisas é possível, por exemplo, consolidar os trabalhos das tecnologias comentadas até aqui em um conjunto harmônico integrado. Assim, as vantagens de cada equipamento (robôs e GPS agrícolas, sensores de produção e drones) podem ser otimizadas e servirem de complemento para os demais.

Com isso, a redução de perdas e o aumento de produtividade constituem os principais resultados obtidos com a implantação da IoT nas atividades agropecuárias. Assim, é preciso levar em conta a otimização de recursos que resulta da Internet das Coisas aplicada à agricultura, especialmente água e insumos agrícolas.

6. Estufas inteligentes

A produção agrícola realizada em estufas permite o controle sobre as mais importantes variáveis de produção: umidade, fertilidade e temperatura. A utilização de estufas inteligentes eleva o patamar de precisão e automação desses controles.

Na verdade, as estufas inteligentes constituem um dos melhores exemplos da utilização de sensores e do emprego da Internet das Coisas. Assim, por exemplo, um servidor de nuvem pode conectar os diversos sensores das condições ambientais da estufa.

Nesse sentido, as intervenções necessárias podem ser automatizadas e realizadas remotamente. Assim, por exemplo, aspersores podem ser ligados para irrigação, utilizando ou não soluções nutritivas para adubação.

Do mesmo modo, os sensores de luz e temperatura, integrados pela Internet das Coisas, podem acionar o sistema de controle dessas variáveis. Dessa forma, a estufa inteligente realiza sozinha por meio da automatização, boa parte das tarefas de cultivo.

7. Software de gestão

Toda a tecnologia disponível deve ter por trás um sistema de gestão que garanta sua melhor utilização nas diversas atividades de produção. Essa é a garantia de que os recursos tecnológicos estão sendo empregados com a sua melhor performance, junto ao conhecimento adequado.

Assim, um software de gestão para a agricultura pode ser a base para o controle geral de toda a propriedade, e não apenas dos aspectos produtivos. Isso significa que, além da produção propriamente dita, pode-se fazer a gestão dos equipamentos, dos insumos e das instalações, de modo a obter os melhores resultados.

Instalado em um servidor de nuvem, pode ser acessado de qualquer local, inclusive a partir de um Smartphone. Com essa facilidade, todo o conjunto da obra produtiva do campo pode ser acompanhado de onde se estiver.

Visto desse modo, as tecnologias do agronegócio constituem uma verdadeira revolução no campo, dirigida para a melhor produtividade com as menores perdas. Não sem razão, são as responsáveis pelo surgimento da agricultura 4.0.

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1 Comments

  • Ricardo Costa
    Posted 17 de julho de 2019 21:18 0Likes

    Agricultura 4.0 – Presente e Futuro

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